-
O JEITO SILVEIRANIENSE DE VIVER
O jeito silveiraniense de viver...
Um lugar abriga nossa alma, constrói nossa identidade e eterniza nossa história.
- Bom dia! Como vai a senhora?
- Com a graça de Deus, tudo bem!
Sabe aqueles em que saudações são como luz no seu dia? Iluminam todo o resto dele? Coisa de cidade pequena. Pequena com certas contradições.
O cantinho nosso é nossa grande riqueza, para nós, o mais especial do mundo. Aqui os pensamentos tem cheiro, lembranças e saudades singulares, vento abraçando a pele, memórias de criança solta, enaltecendo nossos pilares.
Comemos o que plantamos! A terra é boa, a vida simples, o solo fértil. Temos frutas no quintal, pássaros livres em sinfonia, verde à riviria, horta comunitária, leite fresco tirado no dia.
Portas e janelas abertas, nossa prosa é esperta, ruas limpas, cenário pitoresco, comida de vó, café quentinho, gelada com amigos, tempo de sobra pra contar estórias bem devagarinho.
Conquistamos o que sonhamos com simplicidade, trabalho e coragem demasiada, os pais trabalham para os filhos enfrentarem a caminhada, no cotidiano silveiraniense a vida passa desapressada.
Cidadezinha pequena, mas com fé de metrópole, sim, porque esta é imensurável!
Nossos rosários tocam o céu, nossa igreja é o nosso evangelho de cada dia, o sorriso dado no bom dia, o olhar doce do coração afetuoso, cheio de ternura e acolhimento, a benção da mãe antes de dormir, nossa prece é sentimento.
Sentimos felicidade, trocamos energia, tocamos almas e vivemos com humor.
A essência da nossa terra tão amada é entrega, afeto e muito amor!
Texto: Carla Marotta Fernandes.
Projeto fotográfico realizado com recursos da Lei Aldir Blanc - Ano de 2020
Compartilhe